13 de junho de 2015

Adiós Nonino, Oblivion, Libertango, Ave Maria & many o...

para ouvir inteiro de uma só vez, uma das melhores seleções de Piazzolla, que nos arrebata assim dessa forma louca, tudo começou no meio de uma sessão de vinte e quatro horas de fernando brant que morreu ontem, revivendo o frescor do clube da esquina quando um amigo, assim inadvertidamente, posta a Balada de um Louco, foi só entrar no clima para logo escorregar para o chão, parar tudo e adentrar nesse vídeo de corpo e alma, sob o sol de inverno, lagarteando até que a tarde caia e, tomara, tudo continue assim, sem que nada aconteça, está tão bom assim que se eu pudesse parava o tempo só para a musica nunca mais acabar.

3 de janeiro de 2015

Sinto que estamos fritos

Blog do Gabeira - 02.01.2015 The best and the brightest 02.01.2015 Na década de 1960, John F. Kennedy chamou os melhores e mais brilhantes acadêmicos e empresários para compor seu governo. Apesar disso, ou mesmo por causa disso, muitos erros foram cometidos, sobretudo na política externa dos EUA. No primeiro governo de Barack Obama, a escolha de um Prêmio Nobel de Física, Steven Chu, para ocupar a pasta da Energia ainda representa uma tentativa de se associar à competência e ao brilho intelectual. Mas a verdade é que a pretensão de Kennedy parece ter sido enterrada pelo curso da política e suas duras realidades. O Ministério de Dilma Rousseff é uma espécie de fim da picada no caminho aberto por Kennedy. Ao começar, Lula chegou a ter alguns notáveis, como Márcio Thomaz Bastos, na Justiça. Desde a redemocratização, entretanto, não se escolhia um Ministério tão opaco e alheio aos temas que terá de enfrentar. Novo governo, novas ideias. Esse era o slogan de Dilma. Foi para isso que as pessoas brigaram nas ruas e nas redes, bloqueando amigos, estigmatizando elites e malhando reacionários de todos os matizes? No ano anterior à Olimpíada, Dilma entrega o Esporte à Igreja Universal. Já entregara a Pesca ao senador Marcelo Crivella, que, ao assumir, declarou que não sabia nem como se combinavam isca e anzol. Agora, tudo indica que o novo ministro dos Esportes é daqueles que num jogo de futebol perguntam: quem é a bola? Na Ciência e Tecnologia, Dilma optou pelo PCdoB. Aldo Rebelo é o nome. Ele é contra inovações científicas que ameacem o emprego e chegou a apresentar um projeto proibindo-as. Emocionalmente, é uma posição compreensível. Mas equivale à dos trabalhadores que destruíam máquinas no princípio da Revolução Industrial. O movimento, no início da primeira década do século 19, chamava-se ludismo por causa do nome de um dos seus líderes, Ned Ludd. Ter uma posição de defesa do emprego, mesmo contra o avanço da produtividade, é uma escolha de que discordo, respeitando-a. Mas nesta altura da revolução digital, nomear para Ciência, Tecnologia e Inovação um quadro que, de certa forma, se opõe a esse processo irreversível, parece-me um absurdo. O ritmo de inovação é vertiginoso na tecnologia da comunicação. Para acompanhá-lo Dilma escolheu Berzoini, fixando-se no único aspecto que parece interessar-lhe: como dominar ou, ao menos, neutralizar as grandes empresas do ramo. Os meninos que hoje nos acusam de reacionários talvez não conheçam bem o mundo político brasileiro. Quem é Jader Barbalho? Por que chamavam Eliseu Padilha de Eliseu Quadrilha, no Congresso? Nada disso talvez possa interessar-lhes. O bem triunfou sobre o mal e o Brasil segue sua trajetória vitoriosa rumo ao futuro, liderado pelo coração valente de Dilma Rousseff. Kennedy buscava seus quadros na academia e na indústria. Dilma procura-os nas brechas do Código Penal. Vai ser preso logo? Aguenta pelo menos seis meses no cargo? Tudo bem. Vocês são o progresso e se preparam para realizar um governo novo, com novas ideias. No intervalo, jogam umas pedras na oposição, desqualificam os argumentos adversários. Barbalhos e Padilhas, o esporte entregue a Deus e as inovações ao PCdoB, o governo e seus aliados parecem ter conseguido o impossível: uma realidade paralela, um Brasil do João Santana e desses caras que usam a imagem de Che Guevara como perfil, insultam à vontade e quando são apertados contra a parede alegam: mas o FHC também fazia. Sem norte moral próprio, alguns usam o ex-presidente como referência. Se Fernando Henrique Cardoso insultasse velhinhos num asilo, eles também o fariam sem nenhum temor: isso pode. Dilma conseguiu construir o pior governo possível para enfrentar a mais grave situação do País. Envolta no escândalo da Petrobrás, ela diz: alguns funcionários foram colhidos pelo combate à corrupção. Nada mais acidental do que isso. Houve um surto de gripe e alguns funcionários acabaram contraindo a doença. A corrupção na Petrobrás era um dado sistêmico e fazem tudo para esconder o saque bilionário. Prometem um governo com novas ideias e propõem o bispo Macedo como patrono dos nossos esportes, além de uma posição quase ludista para o Ministério da Ciência. Extrapolaram. Não deixam a mínima esperança de que pelo menos tenham a intenção de fazer algo novo. Certas experiências históricas podem acabar na cadeia. Algumas pessoas choram comovidas diante do relatório da Comissão da Verdade. Tempos terríveis, é compreensível. No futuro, entretanto, podem lamentar, envergonhadas, quando surgir a verdade sobre seu próprio período de governo. E essa verdade vai aparecer em todo o seu esplendor. Companheiros que agitam suas bandeiras vermelhas hoje podem, numa escala menor, ficar tão constrangidos como os que, no passado, marcharam com Deus pela família e propriedade . Muitos assistem a tudo isso com o dedo médio apontado para a tela. Um dedo duro pode ser visto de várias formas. Mas eles sabem o que estou dizendo. Que tal irem comemorar na casa do Barbalho? Com a formação de seu novo governo Dilma está sendo cruel até com quem não votou nela. Diria: principalmente com quem não votou nela. Temiam um circo de horrores? Vejam isto, para começo de conversa. Corre na política uma lenda de que basta ter um bom ministro da economia: o resto não conta. Ela foi adotada por Dilma. Parece um materialismo vulgar. Mas é pior do que isso. É uma perigosa fuga da realidade. Como se educação, energia, ciência, comunicações, esportes e até pesca em nada tivessem relação com a própria economia. E como se não fosse também uma realidade o sentimento de desencanto que nos comunica a única certeza da Dilma: ninguém do primeiro escalão será preso nos próximos meses. Temos um Gabinete de ministros. Todos em liberdade. Artigo publicado no Estadão em 02/01/2015 ilustra_ano_novo Sobre um feliz ano novo 28.12.2014 Outro dia, encontrei um amigo na rua e perguntei: “Tudo bem?” “Tudo”, respondeu. “Comigo, tudo, mas o país, você sabe …” Aquilo não me pareceu estranho. Era como me sentia. Tudo bem no âmbito pessoal, um certo desencanto com o Brasil. Vejo agora que isso acontece em escala maior. Pesquisas indicam que estamos otimistas com nossas vidas e bastante céticos quanto à política nacional. Quando é que essas linhas vão convergir? É uma das perguntas que faço. Até que ponto as peripécias políticas vão envenenar nosso cotidiano? Ou até que ponto nosso otimismo pessoal acabará transbordando no universo político? No meu caso, o sucessivo aumento do dólar dificulta os sonhos de acompanhar uma indústria que se move com uma velocidade vertiginosa. As câmeras servem para reproduzir a realidade. Quanto mais modernas, mais capazes de transmitir uma decapitação no deserto, o massacre de crianças pelo Talibã, o pouso de um robô num cometa. Elas registram tudo com uma frieza algorítmica. Em outras palavras, o progresso técnico apenas revela também o lado tenebroso da Humanidade. O filme americano “Blade Runner” foi uma boa antevisão disso tudo. Progresso e barbárie andaram juntos em 2014. Não há razão para desespero. No Brasil, a operação Lava-Jato lançou luz sobre o escândalo do Petrolão. O próprio juiz Sérgio Moro chamou a atenção para a existência das mesmas práticas em outros setores, além do petróleo. Um dos ex-diretores da Petrobras, Paulo Roberto Costa, foi mais longe e disse que a corrupção estava presente em todas as dimensões da atividade pública. Não demorou muito, o jovem prefeito de Itaguaí, Luciano Mota (PSDB), confirmou essa tese: usava uma Ferrari amarela para se deslocar na cidade, tinha televisões com telas gigantescas, esbanjava dinheiro. Possivelmente, royalties do petróleo. O juiz Sérgio Moro colocou a possibilidade de combater esse processo e reduzi-lo, radicalmente. Mas juízes e procuradores não resolvem sozinhos. Será preciso um esforço nacional. Depois de uma Copa do Mundo e de eleições presidenciais, o país parece estar um pouco inseguro sobre sua identidade. Ainda ecoam os gritos de gol da Alemanha, naquele célebre 7 a 1. Eo processo político foi pós-moderno. A palavra-chave era desconstrução. E a teoria vitoriosa, a de que não existe verdade, apenas versões. Os eleitores de Dilma cobram coerência. Gente da oposição, também. Mas o curso da campanha avisava com muita nitidez: não há coerência, apenas táticas para vencer. Gostaria de analisar outros discursos, outras retóricas. Mas Dilma é a presidente do Brasil. Ela declarou solenemente: alguns diretores da Petrobras foram colhidos pelo combate à corrupção. Interessante como ela transforma o processo num fenômeno quase natural. Choveu, e algumas casas foram derrubadas. Passou um bonde contra a corrupção e acabou levando alguns diretores da empresa. Sabemos que não é bem assim. Havia um esquema político manipulando os diretores da Petrobras. Quando uma gerente quis denunciar o processo de superfaturamento, Paulo Roberto Costa, mostrando o retrato de Lula e a sala de José Sergio Gabrielli: “Você quer derrubar tudo?” Com dados abundantes, a Operação Lava-Jato demonstra uma corrupção sistêmica. No discurso de Dilma, tentados pela fortuna, alguns dirigentes da Petrobras foram colhidos pelo combate à corrupção. Um fato isolado, o Brasil não vive uma crise ética, conforme ela mesma declarou a jornais latinos. No momento em que o mundo dá suas voltas, isso só faz atrasar nosso passo. Parece que fomos condenados a cantarolar indefinidamente: “Mentira, foi tanta mentira que você contou”. Se assumissem sua responsabilidade, poderíamos discutir coisas mais sérias. Como sair dessa enrascada, por exemplo? A queda de 77% nos títulos de empresas brasileiras no exterior mostra como a economia nacional foi atingida pelo escândalo da Petrobras. Estamos felizes, crianças crescendo, os amigos, a vida familiar em paz, um trabalho. Mas até que ponto uma parte dos brasileiros estaria mais feliz ainda se pudesse contar com um sistema que ela ajuda a sustentar? Com a aspereza de uma crise econômica e eclosão de um grande escândalo, não sei como vai se desdobrar nossa equação de felicidade. Da minha parte, sobretudo neste momento do ano, desejo toda a felicidade do Butão, aquele pequeno país asiático que tem a felicidade, e não o PIB, como alvo de crescimento. Em termos de crescimento econômico, não espero tanto do Brasil em 2015. A brecha para se aumentar a felicidade é desvendar, punir e reformar um sistema de corrupção que os brasileiros já não aceitam. Um ano novo não rompe simplesmente. Ele precisa ser construído. Desatar o nó da corrupção sistêmica é dificílimo. Ainda bem que estamos felizes. Por que não tentar? Artigo publicado no Segundo Caderno do Globo em 28/12/2014 ilustra_antes_de_morir_me ‘Antes de morir me quiero’ 21.12.2014 Com o reatamento das relações entre os EUA e Cuba, cumpre-se não só um desejo de cubanos, americanos, do Papa, mas também da maioria dos brasileiros. Nossa política externa sempre foi contra o bloqueio econômico. No governos Lula-Dilma, é verdade, esse desejo foi mais intenso e profundo, culminando com a construção do Porto de Mariel, que deverá ter um papel estratégico. Alguns cubanos e parlamentares americanos não gostaram da decisão. Interpretaram como uma vitória do castrismo. No momento, a reaproximação é um jogo em que todos ganham, sobretudo o povo cubano, que precisa, urgentemente, dessa abertura para o mundo. Algumas vozes do governo brasileiro sonham com uma China no Caribe. Um regime autoritário mas com grande atividade econômica. Começam aí nossas divergências. O acordo entre Obama e Raúl Castro não prevê mudanças políticas na ilha. Mas concentra suas esperanças na difusão da internet, um instrumento que tem um enorme potencial, sobretudo num povo alfabetizado como o cubano. A posição sobre Cuba no Brasil tem uma linha divisória clara: apoiar ou condenar o regime autoritário. Acompanho o drama dos intelectuais dissidentes no país, li sobre como uma geração de poetas e escritores foi dizimada por uma burocracia truculenta e impiedosa. Cheguei a criar um comitê virtual para defender a libertação de Raúl Rivero, um poeta e escritor, que acabou deixando a prisão e rumando para a Espanha. Gostaria de visitar Cuba. Assim como gostaria de visitar os Estados Unidos e a China. Os americanos me bloqueiam por um sequestro no século passado. Os diplomatas chineses sabem que sou simpático ao Tibet e ao Dalai Lama. Antes de morrer, gostaria de rever as paisagens cubanas, onde vivi um ano e meio de minha vida. Gostaria de levar a câmera e buscar os vestígios de uma geração de artistas talentosos esmagados pelo regime. Não será ainda numa China do Caribe que esse sonho poderá se realizar. Aliás, os burocratas petistas não sonham apenas em reproduzir as características da China em Cuba. Se pudessem, também instalariam aqui um regime autoritário com crescimento econômico. É o seu sonho de consumo. No Brasil, o buraco é mais embaixo, creio eu. Um fator essencial para isso é a liberdade de expressão. Considerando nossa tradição diplomática contra o bloqueio, a construção do Porto de Mariel é inteligível. No entanto, as verbas foram mantidas em sigilo. A transparência é outro fator vital como a liberdade de expressão. Alberto Youssef, o doleiro, foi a Cuba em missão oficial. Nas suas anotações apreendidas pela PF, há uma cifra, 3,2, ao lado da palavra Porto de Mariel. São apenas detalhes de pé de página, num grande acontecimento histórico — diriam os defensores do governo. Mas são esses detalhes, liberdade de expressão e transparência, que nos dividem. Assim como nos divide a tese de que a corrupção é legítima, diante do crescimento da renda. A mais duradoura das divisões ainda se refere à natureza do regime cubano. Cantada em prosa e verso pelos intelectuais brasileiros, a revolução cubana maravilhou poetas e escritores por aqui, enquanto lá aniquilava poetas e escritores. Nunca houve em nosso país um protesto articulado de intelectuais contra a repressão em Cuba. A ilha é um paraíso congelado na fantasia da esquerda. Lula chegou a comparar os prisioneiros políticos em Cuba aos bandidos do PCC presos em São Paulo. Cada um celebra à sua maneira uma vitória da tolerância e da coexistência pacífica. Os que sonham com uma China no Caribe sonham também com um regime capitalista dominado por uma burocracia comunista. Antes de morrer, gostaria de ver uma Cuba livre, passear pelo Malecón acreditando que, pelo menos, tanto sofrimento, tanta tortura e tanta perseguição tiveram um sentido histórico. Claro que um sonho também importante era ver a esquerda brasileira reconhecer o descaminho do regime castrista e centrar sua energia na solidariedade com o povo cubano. Sei que estou pedindo muito. A vida não é tão longa assim. Mas o processo inaugurado nesta semana é, no fundo, uma esperança para todos, não só para os que desejam um próspero regime autoritário. A blogueira Yoani Sánchez considerou o reatamento uma vitória do castrismo. A própria Yoani, que obteve tanta repercussão com um fio de internet na ilha, poderá alcançar os cubanos com mais facilidade, conectar-se melhor com o mundo. Ao ver o adversário festejando, temos uma certa dificuldade em festejar também. É difícil reconhecer o tema em que todos ganham. O fim do bloqueio a Cuba é um deles. Uma vez no exílio, para justificar a luta democrática, escrevi que o melhor na contradição não é a supressão de um dos polos. O mais fascinante é mudar o quadro em que ela se move. E não é que se moveu? Artigo publicano no Segundo Caderno do jornal O Globo em 21/12/2014

2 de janeiro de 2015

descobertas aos 57

Minha filha de 24 anos disse que tem uma professora tão antiga que tem um blog! e pior, ela quer que os alunos entrem para ver algumas coisas que ela posta e que tem a ver com o curso...fiquei muda, fingi naturalidade, e pensei comigo, nossa! estou desatualizada! mas não me dei por vencida nem perguntei o que seria moderno porque afinal cada um e cada coisa a seu tempo, liguei minhas antenas mais altas e deixei descansar que nem massa de pão. Finalmente, me inteirei de "canais"de musica absolutamente incríveis, e no que entrei, o programa indicava o que alguns amigos meus ouviam naquele mesmo instante, de prima achei invasivo, poxa! essas coisas de te mostrar por inteiro e revelar que musica você está ouvindo, a que horas acessou seu whats pela ultima vez, me deixam assim meia desconfiada, mas voltando ao programa musical agora que já dei um passo sózinha fuçando em direção a algum recurso bacana do mundo digital, resolvi voltar ao meu velho blog, que criei em 2008 e decidi não desertar, restabelecido está meu blog, com algumas dores musculares, mas inteiro. Já deu de feliz ano novo não é?

18 de março de 2014

quando eu tinha 16, era levada para baixo e para cima por um fotógrafo de 22,que usava óculos John Lennon, tinha tanquinho e usava um jeans desbotado com mocassim marrom sem meias, para buscar frutas no mercadão que fossem perfeitas porque não existia photoshop e ele tinha que fazer a propaganda da Danone, ele tinha também uma estranha mania de bolsase malas, andava com várias cheias de bolsos, e levava uma câmera bacana chamada Hasselblad, não sei como se escreve mas era mais ou menos isso,. andávamos de onibus para baixo e para cima, ele era louco por mim e eu adorava aquela pressa, aquele desespero de quem tá trabalhando sem querer perder nem um minuto da vida enquanto vive, abraçando todas as causas, querendo ir morar em NY, só falava nisso, acabou indo, lá ficou quase dez anos sem nunca deixar de me ligar, fazendo promessas e planos incansável o cara, parecia uma obsessão, e era, ele voltou a gente foi morar juntos e nunca mais desgrudou, fazemos malas para câmeras, para lentes, para tripés, ainda mais lindas que aquelas americanas que ele usava em 1976 comigo pelas ruas de são paulo...

Malas para vinhos WINEFIT®

5 de fevereiro de 2014

WINEFIT® - Seus Vinhos Viajando de Primeira Classe





quantas horas leva para fazer uma mala? com quantos paus se faz uma canoa? com quanta energia se constrói uma marca? não! não é da noite para o dia, nem mesmo em alguns anos, leva o mesmo tempo que uma das donas dessas mãos que aparecem no video levaram para criar um filho, uma filha, tornar-se adulto e profissional tendo chegado bem jovem aprendiz, leva o tempo de recuperação plena de uma cirurgia de alto risco, leva o tempo da recuperação de um dependente químico, da aproximação da aposentadoria de um pai que perdeu uma filha, de chegarem novos agregados na casa de um, de ser erguida a casa de outro, o resultado disso são as escolhas que fizemos, pelo que não é necessariamente mais confortavel ou facil para nenhum de nós, mas é no que acreditamos, em qualidade de vida, de gente, de produto! WINEFIT Malas para Vinhos -- 2014

1 de outubro de 2013

Django Reinhardt - All The Things You Are


All the things you are!!

sim, o eu profundo e os outros eus, quem disse isso? é um titulo de livro! Fernando Pessoa talvez..os outros eus aqui no plantão da madrugada testemunhando a dor que acomete tanta gente, as coisas legais que vem no jorro de uma onda louca onde a vida corre em profusão e nem dá tempo de pensar apenas viver e da melhor maneira no ato e na prática, conversas, silencios, gestos, decisões sem rodeios, parece que é tudo é agora ou nunca, e tá indo bem, o que é o que não é já fica na cara nem dá trabalho de descobrir, se expõem assim na lata, então onde foi que a gente parou mesmo? importa? temo que não, creio que não, o mais perto que consigo raspar perto é isso mais abertamente fica para cada um, um jovem de 24 anos infartou hoje, voltou em outro lugar o cancer de uma amiga, estamos todos firmes e no nosso batalho pessoal aqui em casa, em paz e harmonia, amor sendo cultivado em grande estilo, nunca é demais, livros a comprar, uma boa lista, já sei por qual vou começar, preciso de um calçadão para olhar o mar, não o mar de carros, o mar mesmo, aquele almejado por paulistas na paulista, frio e vento.
começa outubro, o meu mes, mes da minha vó, da minha tia professora que aniversaria no dia dos professores e com quem eu mais me pareço,  não apenas por ser libriana mas fisicamente tambem, aniversário da minha amiga baiana, da helo, acho, do meu tio que já se foi, pai da minha prima que nasceu do dia do aniversario do meu pai, parece que trocamos, ela veio pro mundo no dia do meu pai e eu vim pro mundo no dia do pai dela! estamos sendo firmes nos nossos propósitos! bora lá, que essa moda de dormir na alta madrugada tá me custando muito sono de manhã, eu trabalho, e muito!! que meu mes seja pleno, que eu faça dele uma paz sem fim e complete meus 55 anos, sinceramente nem notei que vivi tudo isso.

1 de novembro de 2012

Mãe Bernarda


Juquehy
 A Av. Mãe Bernarda tem lá seus 7 km de extensão, que se percorridos à pé a noite será todo o caminho  perfumado de cheiro da madressilva ou dama da noite dos jardins dos condomínios elegantes. Nós achamos uma hospedaria que aceita animais é toda iluminada com feias lâmpadas frias e aspecto simples que garante hóspedes de classe média como nós. Chegamos a tarde e saímos a pé para procurar alguma coisa pra comer,  tomamos um pouco de chuva, depois dormimos. Depois saímos de novo e andamos agora toda a extensão da avenida até a pizzaria. O cachorro acompanha tudo com total obediência e paixão, nos segue e qualquer um dos três que se afasta ele chama, avisa, reclama. O domingo amanheceu com horário novo, um sol de rachar, olhar o mar por cinco horas seguidas faz a gente melhorar mesmo que já estivesse bem, nunca estamos tão bem quanto quando estamos frente ao mar. Vários mergulhos depois os meninos saíram um pouquinho de bicicleta e logo fomos almoçar olhando o mar, peixe frito com batatas e o mar. Fomos dormir e roncar ainda com sol na janela, forte lindo de presente. Acordamos com outra luz, um filtro magenta do fim da tarde, lá no horizonte um cara pratica stand up paddle ou seja desliza  em pé numa prancha sobre as águas agora sem ondas, do mar. O cachorro é farejador, olha pro horizonte e cheira o ar em direção ao mar esticando o fucinho e olhando para nós com olhar de passarinho,  meio atônito com tanta novidade , meio grato, eu acho, pela permissão que obteve pra ficar nesse grude com a família toda de uma só vez, ele que passa a maior parte do tempo com a empregada nunca desfrutou de tanta mordomia.
Um café um sorvete e a certeza de que ainda esse ano a gente volta pra Juquei, que conheci sem asfalto sem casa alguma, onde eu tomava banho no rio que hoje faz os fundos das mansões endinheiradas dos ricos que chegaram muito depois e transformaram a nossa praia num luxo só. Não temos nada contra isso, mas demos sorte de poder de vez em quando desfrutar desse paraíso.
Chove na estrada, é noite, voltando pra casa. Essa semana com certeza será mais tranqüila, renovamos o prazo de validade da nossa energia. Pronto, São Paulo, você  pode recomeçar a consumi-la já estamos a postos.
21 de outubro de 2012



Enviado via iPhone

18 de outubro de 2012

meu ideário

     
eu sei e você também sabe que há proselitismo, eu sei e você também sabe agora que a coisa não é bem assim mais, você precisa entender que um nasce para sofrer enquanto o outro ri, o que não quer dizer absolutamente nada, é só uma condição, boa ou ruim já vira julgalmento, vira parte, sai do todo, uma experiencia chata mas necessária, pontuar o regime, estou às voltas com meu dia a dia e ele é bastante revolucionário porque não sou nem nunca fui nada convencionalmente, todos os meus papéis os desempenho a meu modo, a partir da minha consciência e isso me custa caro, tá pago! quinta dura, quinta simples, minha filha tá no cinema com o namorado, vou dormir feliz, com minhas contradições, produtiva gerando renda e pagando salários

10 de junho de 2012

Yo-Yo Ma, Edgar Meyer, Chris Thile And Stuart Duncan: NPR Music Tiny Des...




mas isso não é uma delicia?? entra para minha seleção de momentos especiais comigo mesma! manhão fria de domingo de junho chegando ao fim, daqui a pouco vamos pensar no que comer e depois passear, sinto que estou tocando o céu com a ponta dos dedos, como esses músicos maravilhosos, a arte não é outra coisa senão a expressão daquilo que a gente sente feita pelo outro, seja o musico o artista plastico o ator, ai que delicia!! viver esta vida é feito disso, desses momentos e na verdade é de um conforto sem fim perceber-se confortavelmente no seu momento, quando já não importam tantas coisas pelas quais até ontem você daria tudo, filho com mais de 20 também vira pura troca, porque eles te trazem de volta aquilo que você fez deles e aí é muito legal ver em que se transformaram sem ter mais a preocupação de orientar sobre as coisas, a educação tem seu tempo e quando esse tempo passa ela vira colheita, já vejo chegar a minha hora de compartilhar com minha filha só o que sou, sem me importar mais em dizer o que me pareceria melhor para ela influenciá-la muito menos, quase que posso já assistir sua caminhada, saber quando algo vai dar errado e conscientemente deixar que dê, é sua vida! no limite, agora me preencho mesmo é do cuidado comigo, porque vamos ficando mais permissivos com o passar do tempo, e encontrar o ponto entre cuidar-se e curtir plenamente o momento é o que se chama equilibrio...ontem ouvi uma interessante e rápida história ( as histórias longas já não tenho paciencia) sobre a divisão que houve nos EUA e sobre quem é que dá as cartas em NY e de repente isso tornou-se um dado para mim, um dado que me põe como elemento central, que me mostra claramente que fiz uma escolha, que poderia ter feito outra, e que nada mas nada mesmo é absoluto, deixo falar o coração sem qualquer pretensão de tornar-me pura nem iluminada, entrego-me o tanto que consigo, e vivo o tanto que posso, super a vontade na minha condição, humana. hora de respirar lá fora ! thank you!

9 de junho de 2012

ENTENDENDO SINAIS - Yo-Yo Ma &Bobby McFerrin


excelente esse negócio de entender sinais, então essa coisa humana que atrapalha e tambem possibilita, esse apuramento dos sentidos e esse olhar piedoso que a tudo contempla e diz: puxa! pobre de nós! somos todos assim muito ruinzinhos mesmo e muito maravilhosos também, uma ao vivo após o sitting outra pelo FB outro só mostrando em atitudes uma outra coisa ainda mais séria que é a prevenção contra desapontamentos, e vou arrumando a minha tele, minha objetiva vai distanciando em vez de dar um zoom e na verdade consigo ver o todo do tamanho do pontinho no infinito onde alias eu tambem estou, formigosa, li hoje a piada da formiguinha, o dia foi tão longo que nem me lembro onde li deve ter sido no FB onde mais, na revista de negócios ou no livro do sahajmarg é que não foi que eu li uma piada da formiguinha, mas assim vamos, da ira ao amor, do chá ao carboidrato, do erro ao acerto, estamos todos no mesmo barco, bobo daquele que acha que sabe alguma coisa..vamos desmanchando o sarau desigual antes que ele desande que nem um angu indigesto e antes que alguem note que ele existiu, é nós, como se diz por aí nas calçadas o povo da rua...um brinde de coca zero aos fantasticos Yo Yo Má & Bobby Mc Ferrin, coisa louca! clima bom! que absorva todos os males e tensões começando agora e já já se dissipando as 21hs pontualmente...beijo

8 de junho de 2012

OH, DELICIA Adélia Prado - O Amor

ATÉ ONDE? Marcelo Gleiser - Jogo de Idéias - Parte 2

ATÉ ONDE 1 -- Marcelo Gleiser e Humildade da Ciência



"O Mito da Criação" --- ...foi aí que tudo começou, o grande impacto de um fisico de carreira virando escritor e tornando-se referencia num publico leigo, há questões que remetem às origens, do cérebro, do universo, questões que todo mundo uma vez na vida se perguntou, são metafísicas e dizem respeito à todos que pensam...cita Milan Kundera, que fala das perguntas essenciais, as que não tem resposta, e faz com que as pessoas busquem a origem do conhecimento, as respostas científicas não dão conta da origem do universo, é fundamental que exista o desconhecimento, a ignorância ( no bom sentido), porque só ela permite admitir que não temos resposta para tudo, a ciência é completamente Humildade!
Fisica para Poetas - o curso que ele dá faz tempos já na verdade chama-se "Entendendo o Universo a Ciencia através dos Tempos",  é para leigos...

TODO EM QUNTAS -- Cinco Poemas Concretos e Eu



Um dia solto
Bem concreto
Reto direto
Pleno e incorreto

2 de junho de 2012

quando nada está acontecendo: maturidade

quando nada está acontecendo: maturidade: tive medo de olhar. achei que se demorasse um pouco, quem sabe a coisa ganhasse o aspecto que eu queria. enquanto não olhasse, ela poderia s...

caixinhas vazias

super legal ouvir como foi o diálogo com o motorista do ônibus num fim de tarde em plenos 300 kms de congestionamento em SP, um sorriso, um alivio , um momento legal, uma aluna mais ou menos deprê e uma atitude generosa fizeram a aluna sorrir, uma atitude surpreendente de perdão, de demonstração de amizade, um carinho especial do nada, menos raiva, menos dureza e frivolidade, a base de uma natureza de bondade faz tudo ficar mais legal sempre, saber que uns tem mais outros tem menos, outros tem tem outros tipos de dificuldade mas no fundo tá todo mundo na mesma onda, e quanto mais realidade tiver na jogada melhor, quanto mais a gente enxergar seus limites e precariedades melhor poupa o outro de ter de mostrar resgatar se virar quando a gente extrapola e o que mais se faz quando não se pratica a auto-critica é extrapolar, estragar, afastar, complicar, nada como um olhar distanciado, uma atitude despretensiosa e uma realidade bem nua e bem crua para gente deixar de ilusão...dá um alívio deixar de se achar, ai ai!! caixinhas para abrir e se esvaziar!!

15 de maio de 2012

Yamandu Costa - Ao Vivo, part 1 of 5

quem não quer morrer ouvindo esse violão? dá vontade se derramar entre as cordas, dedilhar sonhos e lembranças///boa noite YAMANDU COSTA

13 de maio de 2012

Caetano Veloso: Vuelvo al Sur (En vivo)

Romério Romulo

eu sempre fui ao coração das coisas revelei minhas tripas aos insensatos e velejei pelos mares mais torpes em busca da ciranda. parti todas as lanças que me mandaram e, no último instante, arremessei meus ossos no lodo. quando virem um ser penado uma vaga incandescente nas valas contem certo: sou eu atravessado nos pastos. romério rômulo

12 de maio de 2012

Limites

porque todas as coisas são pequenas e irrelevantes, porque o que interessa nunca é evidente nem facil pouca gente entende vê valoriza e é melhor que isso não faça a menor diferença para você senão tem uma grande chance de você se dar mal, e uma história puxa a outra e uma clareia a outra por mais que nas aparências pareça que tudo acabou, o que acabou foi a crença , o que ficou foi o riso solto, então de novo você olha e não se vê nas fotos, nem nos grupos, nem nas partes, nem do todo, você faz parte mas não está lá, engraçado porque é uma tendência, e todas as coisas são bem evidentes para você e super cansativas porque de novo voce não está lá embora faça parte, mas infinito é onde estão eles, nadando no oceano que adoro imaginar, nós somos cheios de limites ou piramos, também ela detesta limites, mas bem que tá botando o seu, um a um, no lugarzinho certo, e você? qual o seu?

5 de maio de 2012

#proachile

o nome do bairro é Providencia e a dona da janela é a José, uma menina chamada José, pode ser mais lindo seu nome? Maria também, Maria José, e o bairro devia ser Providencia Divina, porque no fundo tem uma atmosfera de proteção e de paz bem grandes, como que medindo a energia se pudesse obter algo comparável à energia dos altares, e ao mesmo tempo a da tensão social, uma saudável contradição, a das buscas internas, a da transformação através da política, a das águas que não estão paradas em nenhuma instância, há uma camada de harmonia oculta que é das pessoas mas também é do lugar, uma rotina de conforto material porém socialista, como meu pai me ensinou simplicidade é uma maneira de pensar e viver mas você precisa estruturar sua vida no reino da necessidade para alcançar o reino da liberdade ( Karl Marx ), sob a égide da subjetividade humana na politica, como queria Lukacs na ontologia do ser social, a pratica marxista (ou a da meditação) no limite cultiva a sensibilidade para a mudança de nós mesmos e do nosso entorno por tantas vias, e a poesia vem nas entrelinhas dessa realização completar o ser, que tem poder ser tudo que ele é como na Ideologia Alemã, pescar de manhã, ser marceneiro a tarde, poeta a noite, vivendo plenamento aquilo que o difere de uma abelha, e tudo fica meio que por conta de quem vê o mundo sob outra ótica, a dos valores humanos, a de quem sonha e pode entregar-se ao ato de perceber sua beleza no perfil de um povo culto, meio índio, meio basco, meio super europeu e bem desigual como de resto é toda a américa latina, amoroso, bonito, elegante, sincero, o país é lindo mesmo, fino e comprido como o cabelo das mulheres, bem colocado sobre a rachadura de duas placas tectônicas, e pode tremer a qualquer momento, não obstante isso constrói-se e reconstrói-se o tempo todo, seja por terremoto ou por revolução, sua sorte se arrisca alternadamente, como país, como identidade no cenário politico, e o que é mais importante não se dispersa derramado inutilmente sobre uma extensão territorial desagregadora ainda que mais multipla, pobre, rica incomparavelmente mais complicada a meu ver como a de paises continentais como o meu, com suas inviabilidades, não foi assim que nos conhecemos? naquela impossibilidade minha de trazer para implantar politicas socias por aqui? acho que foi, não foi?

lararilaralá

26 de fevereiro de 2012

Imbatível Astral

Tudo vai muito bem nesse momento, Henri Cartier Bresson para manter o altissimo nivel do astral, fim de tarde rever amigas do equipe, tarde com a familia, filha estuda, livraria no programa, almoço...algo se passa de bom que nem sei o que é mas se passa, parece que agora é uma questão de tempo para que ainda melhore ainda mais, cortei a ponta dos rabichos do cabelo, assim mesmo como a Frida Khalo, meti a tesoura e adorei o resultado, uma fita vermelha para colorir o semblante e estou pronta, pra nada mas estou..vi meu professor mais animado na rua andando de bike de circo esta manhã no parque quando voltava da meditação, e indo para la também tinha dado de cara com ele descendo a Brigadeiro...enfim uma visão do céu mesmo, porque em 1978 era exatamente o que ele fazia quando mudavam as estações ele anunciava isso pondo flores na bicicleta para ir dar aula, usava um macacão com abertura no traseiro, será que isso é real ou faz parte do meu imaginário? isso é real e é Colégio Equipe, doce memória do passado na rua Martiniano de Carvalho, Vila Itororó, aulas de fotografia com Jorge, laboratório fotográfico no topo do convento da igreja catolica, um bando de garotos e garotas criticos, filhos dos anos 70, em plena repressão cultuando a arte a literatura, shows, musica, passeios, discussões teóricas, o Serginho Grossman fazia altas horas só para nós, vai dizer que foi um colegial como outro qualquer? não, não foi, nem melhor nem pior que nada, apenas único. Hoje é dia de rua! registrada a minha animação e o fim do horário de verão.

11 de fevereiro de 2012

FIM DO ESTADO DE ALERTA

tem sido muito legais os ultimos tempos e cada vez melhor tem se encaminhado as questões todas, parece que de um momento para o outro parou totalmente o entroncamento de vias conturbadas desde as do meu nariz até as do transito, as minhas artérias, os caminhos da familia, o entorno, as tarefas, as pessoas queridas se aconchegando cada vez mais confortavelmente em cima das suas proprias histórias, mudando, se aceitando ou sarando cada um a seu modo tá ficando bom demais...ai, a liberdade vai brotando de dentro e parece aquelas trepadeiras que vão invadindo portas e janelas, as ameaças nem vejo, os medos empurro junto as pragas para fora da minha grama, nem vem...!!!infinita paciencia comigo e com o ser humano em geral, cachorro dorme, comida pronta, um pós graduação é uma chatice mas to a fins de aprender totalmente outra coisa, acho que dou conta do que já faço, náo investiria mais nisso, eu quero a simplicidade de uma vida bem plena entáo aquela aresta que fiquei me devendo na minha formação vou me devolver agora, ou então vou dar um mudada radical na proposta, a ver, to sem pressa, isso é fundamental, ACABOU O ALERTA, agora pode vir até ciclone que eu to na boa a cuidar da casa, ir trabalhar, juro que não vou mais me alvoraçar com NADA, vou fechar casa, estudar de novo, mudar um pouco o foco do cotidiano, agora chega de sobrevida de sobrepeso de sobrecarga...deu! primeiro post de dois mil e doce

27 de dezembro de 2011

Ela

foto de Kenji Nakamura, Kioto, 2008, por Eduardo Logullo, uma casa desmobiliada, em direção ao Himalaya, como a xicara quebrada, o açucareiro sem asa, o trem que não vem, o absurdo que não passa fora nunca mas se dilui por dentro voltando sempre ao ponto, costumava usar branco com amarelo ouro, isso a deixava com o semblante suave mas ela ía na verdade em direção ao mar, nadou em linha reta até sumir como um ponto no horizonte, havia casas de pedra vazias, havia gente tentando o vento a vela, ondinhas mínimas sobre a agua como pelo de gato arrepiado, num leve tépido e morno movimento, o trem chegou e não ia para o Himalaya coisa nenhuma, putz, não era ela que tinha recebido aquela mensagem para não viajar mais porque precisava resguardar-se já tendo dado tudo, ela tinha se confundido, na verdade era Ele, Ele que a partir de agora só poderia receber em sua própria casa, sem mais viagens, noite chegou outra vez e em vez de mar ela tinha era a cidade para atravessar com calma, devagar, vislumbrar tudo isso agradecer porque faz parte de um universo inimaginavelmente estupendo pleno de amor finalmente ir jantar que o ano acabou, e tá tudo em paz --

12 de novembro de 2011

Bom dia Rosana Miziara



Do álbum: Fotos do mural
De Rosana Miziara
Nem sei se já era hora de levantar. Acordei entorpecida. O corpo pedia mais algum tempo para flanar no inconsciente. A brisa do dia cinza já entrou pela janela. Os da casa não têm questões existenciais. Dormem o sono dos justos e pronto. Eu não quero aproveitar para fazer algo. Alguma coisa que venha até mim. Saio quase sonambulamente atrás do cheiro da fumaça de café. Chego na concretude do sábado. Que apesar de estabelecido é um estado de espírito. RM

27 de outubro de 2011

Me singing I'll Be Seeing You, by Billie Holiday



sim, essa delicadeza da Nataly é realmente extrema, com diz minha amiga Patricia Gasppar põe meu coracão no colo! e no mais fica todo o resto suave e primoroso, um momento apenas entre a meditação e o ir trabalhar pode fazer mais ainda toda a diferença, a vida fica assim todo dia uma delicia, descobri esta semana outra artista uma que costura chamada Giovanna Moretto, faz coisas lindas com tecidos floridos e tem lindas idéias, mas antes teve a Simone Grecco que faz esculturas em arame para pendurar na parede, algo sutil e tb delicado, eu sinceramente acredito que essas pessoas e seus trabalhos melhoram bastante o mundo. Assim como a minha amiga cantora lírica ou o Leo Lama que é um dramaturgo de nascença, filho da Valderez de Barros e do Plinio Marcos, bom, é isso, hoje é quinta, tá esquisito o tempo mas prefiro assim uma manhá cinzenta para dentro que um sol escandaloso que nos exponha mais do que queremos, na cidade... good morning!

16 de outubro de 2011

53

sem mais assunto, amanhã faço 53 anos, hoje o passeio foi até o crosby still & nash, mavavishnu orchestra, e finalmente elegi Osibisa para postar, o mundo tá de ponta cabeça mas eu to de pé, até pouco tempo achava que era o contrário, não é não! encontrei o ponto e agora não por mérito meu mas do que encontrei, não há mais engano, nem sonho, nem qualquer tipo de dor ou de insconsciencia, me sinto livre para viver morrer qualquer coisa porque isso é o que menos importa, a coisa ficou leve e precisa demais, de modo que sou imensamente grata a toda loucura porque ela me abriu as portas e despertou para o fato incontestável de que não tenho a menor importancia então posso finalmente respirar e viver, nem ser feliz mais eu preciso, não há insatisfação alguma, tudo ao alcance das mãos, essa possiblidade de vislumbrar o ponto zero me fez nascer de novo e é isso que eu to comemorando nesse domingo de chuva, vespera de aniversário, com o tempo abafado o horário adiantado o nada instalado, agora sim, obrigada, to de parabéns, né? valeu! OSIIBISA para quem conheceu um dia sabe o que é bom, quem não conheceu fica para proxima.ok, Osibisa saiu do YouTube um pulo no tempo e é substituído pela Madeleine Peyroux. Enjoy!!

17 de setembro de 2011

MAS QUEM PODE SEGURAR A PRIMAVERA?

...E tudo passa a ter outro sentido: o sucesso, o fracasso, a doença, a morte, a vida… Tudo!Um amor inimaginável nos envolve, um amor ao mesmo tempo terno e poderoso, espontâneo e infinito.A primeira vez que vivi conscientemente esse Amor divino não se parecia em nada com o habitual clichê da “doçura do amor”. Eu estava em Londres finalizando o cenário de Old Budapest no Claridge, preparando as salas de baile do hotel para uma grande recepção social patrocinada pela Rainha Mary.Com os jornais a minha frente, devoro as matérias, e elas me levam às nuvens… Felicitações… Cumprimentos… Há até um pedido de casamento muito lisonjeiro.Resultado: o sucesso me cegava.Em cinco minutos começaria a vernissage… um operário está retirando uma escada, manobra desajeitado e ela vai direto aos meus olhos.Inchaço imediato, não enxergo mais nada. Na mesma hora meu olhar interior é ativado, e vejo o ridículo de minha vaidade.Pareço um campeão de boxe inchado de orgulho imprevisivelmente nocauteado por uma força desconhecida, repentinamente de olho roxo, desfigurado.Nesse preciso instante sinto-me inundada pelo Amor divino. Vem a certeza:“ALGUÉM se preocupa comigo, me observa, me corrige, não estou nunca sozinha. Nunca estive sozinha nem estarei, nunca mais. Eu sou amada, amada para sempre”. Não soube dizer quem se escondia atrás desse “alguém”. Só entendi dez anos depois, durante os Diálogos, quando encontrei totalmente consciente meu Mestre interior e seu amor abrasador,intenso e, ao mesmo tempo impiedosamente justo.“eu não sou amada…”. É a psicologia das pessoas que faz pular os elementos frustrantes do passado. “Eu sou amada” é a psicologia do Anjo que nos preenche eternamente. Nós esperamos o amor dos homens como algo devido, e sua falta nos fere. O Amor inesperado do Anjo cura qualquer chaga. O Amor do Anjo me preenche, transborda e naturalmente eu digo : “Eu amo”.Já é algo milagroso, mas não passa do princípio.SE VOCÊ É MILAGRE, VOCÊ É FLOR.UMA ENTRE OUTRAS. O Anjo nos conduz bem mais longe : Quando sinto que sou eu que amo, sou como um filtro através do qual o Amor divino escorre gota a gota, represado pela espessura do eu Mas quando esqueço a mim mesma, eu me torno “lugar de passagem” – funil -, as eclusas do céu se abrem e o Amor divino transborda em ondas, livremente, através de mim.Então o milagre continua a desabrochar em torno de mim ; tudo começa a brotar, a florir, a viver – homens, plantas, objetos, trabalho, tarefa, ligações familiares, relações sociais… tudo.QUE O MILAGRE NÃO ESTEJA EM VOCÊ, MAS ATRAVÉS DE VOCÊ.PORQUE VOCÊ NÃO É FLOR – MAS PRIMAVERA.121Amado – eu desabrocho.Primavera – tudo desabrocha ao meu redor.MAS QUEM PODE SEGURAR A PRIMAVERA?121


Diálogos - Textos Explicativos ( Gitta Mallasz)

26 de agosto de 2011

Candal Yogini: One-Moment Meditation.Subtitulado mp4

Candal Yogini: One-Moment Meditation.Subtitulado mp4: IT TAKES NO TIME AT ALL


Here is basic training in One-Moment Meditation - helping you reduce stress, focus better, and find a b...

NADA PROVA NADA


nunca vi alguém que fale mal do Gerald Thomas ter na vida alguma relevancia em qualquer area, nem que seja na sua propria vida, na arte, no teatro, na politica e na literatura...em todo lugar alguém há de torcer o nariz para o que ele diz, fala ou apresenta! isso me parece bom sinal. o Gerald tem um ar de inconcluído, inacabado, inspira a pensar nem que seja para achar tudo ruim, mas sobretudo ele reconhece a própria pequenez e a própria loucura, isso é para mim simplesmente coisa de louco grande, inteiro, humano, demasiadamente humano, um luxo!! e ao mesmo tempo, agora caindo na frugalidade, se porta como um jovem transgressor com aquele cabelão desgrenhado e um ar maldito que combina muito bem com o mundo, com as coisas que ele ve e nos oferece, com aquilo que ninguem quer mesmo saber, mas que afinal é sempre o essencial, pombas, entáo isso tudo para dizer que to comprando o Nada Prova Nada, + o CD novo do Chico que chama-se apenas CHICO: mereço essa boa leitura e essa linda musca nesse fim de semana, umas comidinhas e descanso que trabalhei demasiado estes dias, pena que perdi a passada do Gerald por SP, uma vida meia operária essa minha ainda, que saco,
LOVE Gerald Thomas, bj Marta

19 de julho de 2011

Marisa Monte - Não é Fácil.



hoje de manhã durante o meu café amargo me dei conta de que por inusitado que pareça a sintonia com meu assunto vem do FB, nem espaços merecem ser julgados ! alguém lamenta o convívio com a perfídia, humana inveja, e desabafa que não dá para suportar, eu já vou tateando o estado anestesiado, não dá, cara, não dá! quero o veneno mais amargo até para conhecer o doce do licor, sem floresta fechada não tem clareira, sem yng não tem yang, sem fé não ter dor nem desespero, o estado do estou ótima não existe, quem tá ótimo?? fala! ninguém mesmo, se estiver tá blefando, se falar só de flores e amenidades alguma coisa tá errada, prefiro um beliscão que me permita sentir alívio, melhor que ficar paralisada, anestesiada na inconsciência, tá louco! voltando ao FB o papo era inveja, que mata se ficar incubada, que todo mundo sente e fala que é branca, mas não pode olhar livremente e dizer "seu filho da puta" você vai para europa de novo enquanto eu aqui ralando não consigo nem descer para o litoral, como disse a minha amiga de colegial no seu perfil, tem que poder sentir, a agressividade é muito bem vinda desde que exposta, porque disfarçada ela mata, incubada ela prolifera e faz você virar escravo do desejo de ser o que não é!ah! tá louco, tá louco, tá louco..

11 de março de 2011

mal presente

elas vão se multiplicando uma engatada na outra e conheço um pouco já o que determina a frequencia em que estão, descubro que elas não andam sózinhas e que como todas as pessoas vão se assemelhando conforme suas escolhas, a menos emocional aciona a mais moderada que é chegada na centrada que independe quase completamente do perdão do mundo e que também não deixa de ficar inteira seja qual for a história do dia...
são conteúdos que se desenrolam e tem nada ou muito pouco a ver com a gente, a gente não é nada aquilo, nada disso, a gente só sabe que neste momento tá dando pinta disso ou daquilo, engatados nas histórias e sem conseguir des-identificar-se delas vai se de engano em engano, girando nas esferas da ilusão toda envolta por anseios, desejos, invejas, ciúmes, presunção, egoísmo, compaixão, generosidade, inteligência,
a arte faz da gente + humanos, a nada se pode atribuir o caráter de bom ou mal, apenas o fato é que é isso ou aquilo, meio uma coisa, meio outra, nunca o absoluto, que o mal possa estar presente,
tenhamos o direito de nos perceber maus e bons certos sem entrar na histórinha da realidade da vida,
tudo bem a gente vive a vida
mas pelo menos saibamos que não é real, é filme,
o real é a gente que cria!

21 de janeiro de 2011

A Mente: além de insistente, ela Mente



foto de Jade Medeiros extraída da internet


a gente não medita para evoluir coisa nenhuma, isso não é assunto nosso, a gente medita é para ficar presente e atento ao que é, num primeiro momento a gente fica de observador e também de observado, descobre que tem os dois papéis ao mesmo tempo, então sente as situações que passam em volta com os olhos fechados e dentro da gente também passa um monte de coisa, aí fica assistindo ao filme, à peça que a vida é, e depois, se tiver paciencia e calma desfruta da sensação intraduzível de estar lá, plenamente presente, absorvendo o barulho do silencio, ouvindo o passáro mais distante cantar lá do outro bairro, sua audição se amplia e o canto mudo dos recônditos da sua mente/insistente que aí fica claro o quanto é ausente por ser movida à emoção não a sentimento, por se ater às impressões e não aos fatos, por ser apelidada de ego, ser meio egoista, burrona, não gostar de aprender, então você descobre uma das maiores maravilhas da meditação: que você tem escolha! você pode escolher o que pensar, ganha discernimento pensamental, se é que a palavra existe, e enfim não precisa de ..NADA, ou depende de TUDO, estar plenamente satisfeito com tudo ou ter uma lista de irrealizações, você pode escolher ondas de puro amor e oxigênio ou anseios expectativas e angústias, aí se prosseguir, é capaz de logo logo poder também contemplar todo resultado da angustia, do sofrimento, do anseio humano mas através da poesia da musica da arte enfim e sair correndo para fechar as janelas que está trovejando muito, vai começar outro dilúvio em são paulo..!!

20 de janeiro de 2011

Regina Spektor - Après Moi (Austin City Limits 2007)





Regina Spektor foi minha mais recente descoberta, de blog em blog, de boca em boca, procurando um piano que há tempos não ouvia, encontrei-a. Ainda sei pouco sobre ela, mas sentí a tensão russa numa doçura que não é evidente, numa cara que não é óbvia, numa musicalidade clássica, enfim, assim minha tarde vazia foi suavizada, eu ía pintar o muro da frente da minha casa de rosinha mas pintei de mexerica, melhorou muito meu ânimo isso. Agora ouço musica e penso em quantas musicas ainda tenho pela frente para conhecer, quanto sono para desfrutar, quanto mêdo para jogar fora e ter que cumprir todo dia esse ritualzinho bobo de lembrar a mim mesma que é possível mudar o tom, o sentimento, criar outro, escolher um. Quando esqueço disso logo tenho que achar algo, como essa cantora, ou um livro, uma receita, um post, a própria vida que me nutre para eu poder depois me recolher e cumprir o unico ritual que me faz sentido e que não envolve nada nem ninguém...

16 de janeiro de 2011




foto obra Gonçalo Ivo, extraído da Internet


Bem que se quis
Depois de tudo
Ainda ser feliz
Mas já não há
Caminhos prá voltar
E o quê, que a vida fez
Da nossa vida?
O quê, que a gente
Não faz por amor?...

5 de dezembro de 2010

Burnside - Goin' down south


ultimamente ando postando só música e filmes, é que ando sem tempo mas dou um jeito de não sumir senão o blog mia, eu não gosto de visitar blog que nem o autor visita, então to aqui, me sentindo bem mas esquisita hoje, de olho na coisa que não sei bem qual é nem do que se trata, sei que me deixa alerta. ontem tive um dia lindo como são todos quando estou com meus brothers meditando e estudando..tenho me sentido em constante celebração, embora tenha lá do que me lamentar, faço isso com pudor porque a tristeza não está mais a vontade comigo, ela espreita, quer entrar mas não consegue e eu fico só observando porque no meu ânimo quem manda agora sou eu e emoção felizmente tá fora, peneirando sentimentos como garimpando só esmeraldas e o tempo que resta é todo meu para o serviço constante de viver em consonância com a minha própria realidade, que contempla o outro mais que a mim mesma e por isso mesmo tenho que cuidar de mim como ando cuidando, sem trégua, com alegria, adoro! bom domingo!

21 de novembro de 2010

Mar da Arábia

Foto de uma das minhas amigas alemãs (de repente me dou conta de que tenho mais de uma amiga alemã e também muitas brasileiras, uma chilena, uma inglesa, algumas judias uma de origem alemã, outra tcheca e outra de Israel mesmo) mas a que fez essa foto é alemã, que provavelmente deve ter passado o fim de semana no local da foto porque ela fotografa o mundo que a gente não vê e que tá lá na minha rota das Indias, onde vou quando posso já que ano sim ano não atravesso o mundo com destino certo, o sul da India onde tem tudo de bom que há nesta vida menos um mar azul destes, e agora fiquei me perguntando da dimensão das coisas para cada uma de nós, mulheres de uns quarenta e muitos ou cinquenta e poucos anos para quem as coisas são fluídas em certos aspectos mas travadas em outros, variando entre nós a consciência, inconsistência em níveis diversos e as coisas para nós também são mais ou menos lindas, porque todas nós somos bárbaras em algumas coisas e ruins em outras, mas temos um charme enorme, nenhuma de nós passa batido, todas temos histórias de força e paixão, alguma loucura e todo empenho e todas hoje somos também mais ou menos "chatas"... como há de ser em alguns momentos a vida de todo mundo, afinal...! mas essa parte só dá samba não enriquece a reflexão nem faz poesia,
na verdade, o que me ocorre é que estamos aqui ou alí sempre expostas(os) ao mesmo sol, ao mesmo poder "da grana que ergue e destrói coisas belas", e testando a inveja branca que eventualmente eu pudesse estar sentindo da minha amiga vendo esse por de sol no mar da arábia neste domingo, acabei por concluir que nossas vidas estão alinhadas como os planetas, o que tem para arrumar todas sabem e já estão providenciando, não só eu mas todas que me cercam estão numa fase de reconstrução ou de curtição da graça alcançada mas totalmente no prumo, rotas confirmadas, e vejo que o bom de ter cinquenta é que agora eu sei como melhorar a mim mesma e à minha própria vida a cada dia, e devo muito disso à minha prática, ao meus mestre e no limite também às minhas amigas e ao amor que cultivo no dia a dia e que atraia coisas assim boas, agora me lembro que hoje falei com outra amiga, hoje morando na Costa do Marfim, mas que vai ter de morar no Timor Leste por força do ofício antes de montar uma pousada em Cunha (eba!), pensei nos amigos de Vinhedo que hoje estão recebendo amigos em outro casal de conhecidos a quem desejo tudo de bom pois casaram-se ontem, e hoje ainda quase almocei com a amiga com quem tomei café da amanhã ao meio dia de ontem, e tudo e todo mundo tá no ponto exato de sua própria bússola, ter a quem curtir em cada parte uma dessas partes do mundo, sem contar na India, no Chile, e que me curtem também já é por si de uma beleza tão intensa quanto a da paisagem dessa foto, e a beleza da foto da minha amiga está dentro da minha retina, minha filha fez o jantar hoje, vou assistir Paul Mac Cartney em SP pela TV...e agora terminar esse post porque a noite vai ser boa!! que seja para todas nós...

6 de novembro de 2010

para o olhar poder olhar


fotos Cris Prochaska
extraídas da Internet

Antes eu tinha mêdo de ser banal, mediocre em escrever porque estudei com quem já na época era muito bom em tudo, escrevia muito, artistas desde sempre, poetas, músicos, escritores, fotógrafos, atores, meus parâmetros são de altíssimo grau na escala Ritchter por isso embora tenha feito filosofia e sociais não tenha ficado famosa nem integrado o Meninas Futebol Club, eu sou do Equipe, formada em 78 (parabéns Niobe isto é com você), a minha safra é de "gente fina, elegante e sincera" e`as vezes ridícula, bom lembrar porque adoro a realidade de sermos todos pobres diabos todos igualmentte estropiados ainda que bárbaros, mas me dei licença para mandar ver neste blog que é minha própria editora, minha gravadora, meu studio, minha inspiração e deve ser a própria loucura da vida ou porque acabei de fazer 52 anos que a plenitude total e o bom humor ultimamente quase tem prevalecido no meu estado de espírito, coisa às vezes de maluco porque a vida é cruel mas eu ando em volta, na beira, só dou meu mergulho quando não tá frio, e meio que o tempo todo está cada vez mais claro como a luz do sol que as experiências boas e ruins, meus erros e acertos, roubadas e grandes conquistas formam colares de diversas cores que escolho com calma qual vou usar hoje, num arranjo literário ou libertário, não importa,o que importa que é só meu, exclusivo, que me deixa a vontade porque assim me sinto, hoje me dou conta de que não estou livre de nada só da culpa, do peso das coisas chatas convencionais que tem que dar certo, que são muito regradas, a minha praia é transformar matéria prima em produto acabado, sem jogar nada fora, é cara e coroa, são os dois lados de tudo o tempo todo, com tudo ao contrário, de ponta cabeça, sem nenhuma coerência, nenhum sentido e muita inquietação, graças a Deus, com todas as distorções, das péssimas às mais deliciosas, todas de pé desde sempre, preferências são legitimadas pelo tempo,não funciona para um monte de gente, mas para mim funciona, queria ter tido mais e mais filhos, mas minha geração fez tanta coisa antes que filho foi no gargalo enquanto dava e bem tarde, por isso estão iniciando a facul agora, ninguém tem neto, e muita gente nem filho tem. A lógica de uma vida como essa, de uma pessoa como eu é a do absurdo, lógico! mas eu tenho tanta coisa por realizar que vou adiante e quero da vida só TUDO sem ter que abrir mão de nada de preferência, dizem ser isso impossível, mas agora eu não acredito muito nisso, porque a freqüência já é outra e a força é tanto mais sutil do que era antigamente. A referência é interna, e com isso deito no sofá com os pés para cima em horas úteis porque o meu serviço não pára nunca, sei que coisa ruim e influencia nefasta só pega quando existe igual também dentro da gente, senão não reverbera, meio básico. RESOLVO as coisas em mim, no mundo e nos outros fica por conta deles, cada um que tire seu gancho para que ninguém pendure um pano de prato úmido e usado....assim a gente fica na gente mesma, pode brincar, pular, escrever, e até pirar mas sem perder o prumo, ignorando sumariamente o que não é, atenta para o valor intrínseco das coisas que não tá no óbvio. pelo amor de Deus, será que os poetas os bebês e as crianças sabem ver o que interessa em corpo e espírito?, o que está por tráz, por cima, dentro, nas entrelinhas e não ver o que parece, porque NÃO é o que parece ser, decididamente nunca é..!!. E ficamos inevitavelmente ora mal, ora bem, ora gritamos, ora cantamos, ...deve ser o mesmo vai e vem das ondas do mar, a tal harmonia oculta da natureza que tem que refinar o olhar, como se fosse para o olhar olhar, por exemplo, o vento ou o equilíbrio da natureza, que sem que você faça nada desmancha o que houver de inconsistente por si só e faz aparecer na tua cara a verdade, assim por milagre, e te faz sentir algo terno por ter trazido TUDO à tona, e de volta para o coração, sem muita explicação, porque


verdade milagre e amor não se explica e no limite mandam em tudo...



31 de outubro de 2010

Vivendo Com Não Elefantes


Vivendo Com Não Elefantes
encontrei este livro do YVES MOYEN no exato dia em que o autor o autografava em SP justamente no momento em que questiono aspectos da nossa gestão na empresa, o autor está me instigando, embora ainda esteja bem no início quando ele faz uma análise comparativa de três importantes civilizações (vikings, maias e espartanos) com empresas, supondo que a falta de visão de mundo, de compreensão da complexidade em que se inserem e do engessamento de sua atitude podem levar empresas ao colapso como levou as civilizações, a riqueza de detalhes sobre elas e o quanto é facilmente transportavel a análise de uma realidade na outra estão fazendo a leitura ficar boa, quando terminar eu comento de novo...

meu candidato não se elegeu, tudo bem, eu já sabia...e como diz uma amiga pelo menos hoje a palavra é de prata, mas o silencio é de ouro!

domingo 31/10/2010

26 de outubro de 2010

de volta para casa


eu não postei mas você comentou
essas coisas são a prova contundente de que é o que não pode ser, também é!
nem precisamos nos dar ao trabalho de realizar no mundo fisico
a coisa já se passa no campo do amor e faz o efeito devido
em casa sim, acordando no horário da India ainda já meditada esperando o dia nascer
cachorro se lambe, chá de maçã
um tempo de olhar sem fazer nada, contemplar
antes eu não fazia isso
precisava ter uma atividade nem que fosse dormir
agora felizmente o tempo é interno
que permaneça constante esse acesso ao melhor de mim
por nós, por mim, para nada, nem bom, nem ruim
só isso mesmo...

de Nádia Dantas (aliás lindo) que acabo de começar a seguir!

18 de setembro de 2010

Amor no Mundo

foto extraída da internet flickr

(Carta a ONU) Tradução não oficial
N.. B349 SRCM /

Shahjahanpur, UP
Datação: 08 de julho de 1957

Caro senhor,

Estou contente por receber o seu boletim e envio o meu sincero agradecimento pelo despertar para a paz criado entre todos no mundo. A idéia de paz comum em todas as mentes, embora abalada por conta própria da mente individual, está trabalhando sobre a base individualista para ganhar um, é um fim em si mesmo por conta da estreita mentalidade das pessoas. Dissipar a idéia de self individual e trabalhar harmoniosamente para o bem comum é a demanda da época. As conferências e reuniões realizadas com esse objectivo só pode ser como centelha para oferecer um brilho temporário para o fragmento disperso da paz. Seus gritos no deserto não levar agora ao caminho do sucesso, por causa da agonia material de fé que trabalham na parte inferior.

O que, portanto, exige, no presente é apenas melhorar a disciplina da mente. Devemos aprender a criar dentro do coração um sentimento de amor universal, que é o remédio mais seguro de todos os males e pode ajudar a livrar-nos dos horrores da guerra. Eu concordo perfeitamente com o nosso amigo falecido Sr. Bernard Malan quando ele expressa a sua fé para se unir na busca comum pela felicidade. Felicidade, é claro, é necessária para acabar com toda a tristeza. Mas é como a parede negra dos cientistas, que não lhes permitem avançar na direção do amor universal.

Para chegar até o nível de felicidade real, devemos, necessariamente, elevar-nos acima de nós mesmos, que é essencial para a criação da atmosfera de amor universal. Esse é o fator primordial na solução do problema. A Índia tem estado desde então, em busca dele. Ela não invade outros países para a guerra e sangue derramado, não para a razão de sua covardia, mas porque ela percebeu seu dever piedoso para com a humanidade. Eles foram felizes em suas próprias casas, apesar das incursões tortuosas de suas nações. Estas torturas foram-lhes nada, mas as flores enviadas pelo Divino Mestre para treinar os passos apropriados necessários para a elevação da humanidade, individual e coletivamente.

A semente é tão profunda que ainda estabelece nas suas sucursais flores enchendo o ar com a fragrância doce da paz e da felicidade. Trata-se de tal forma enraizado que, mesmo o pior tempestade não pode arrancá-lo. Essas são as coisas necessárias para o soerguimento da humanidade, que todos, ocidental ou oriental deve tratar como uma parte de seu dever. A menos que o fundamento da paz é feita para descansar sobre a base espiritual sem melhores perspectivas pode ser esperado. É certo e definido, mas que mais cedo ou mais tarde teremos que adotar os princípios espirituais, se queremos manter a nossa existência.

Se a força material pode evitar as incursões e os ataques, o sangue derramado não pode ser evitado, pois mesmo assim temos de aplicar a força causando assim o derramamento de sangue em ambos os lados. A arrogância não pode ser interrompido pela força material. É apenas a força espiritual, que pode remover as causas da guerra das mentes das pessoas. Como introduzir essas coisas entre as massas que ainda não estão familiarizados com a precisão da marca é o problema seguinte e é igualmente complicado. Se minha opinião, deveriam ser convidados gostaria de estabelecer o método mais simples possível, tal comoabaixo

Que todos possam se sentar em uma hora diária fixada individualmente em nossos respectivos lugares e meditar por cerca de uma hora a pensar que todas as pessoas do mundo estão crescendo amantes da paz e piedoso.

Este processo, não sugerida com motivos exclusivamente espirituais, é altamente eficaz para trazer o resultado desejado e tecer o destino dos milhões de miseráveis.

Com a oração para o sucesso da sua nobre missão

Atenciosamente,
Ram Chandra
Presidente, Missão Shri Ram Chandra
Shahjahanpur, UP, Índia